sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CHEGA DE LULA

Não sou filiado a nenhum partido político e até ver quem seria esse"cara" eleito, votei nele por cinco vezes. Desde a reeleição, quando já não votei, tenho feito como a maioria (dentre os que não recebem bolsa família), observado , lido e assistido ao que posso com eufemismo chamar de transfiguração, metamorfose ou a revelação de quem realmente é LULA.
O PT foi ganhando a confiança da classe média, pelas boas administrações em cidades como Porto Alegre e algumas do interior de São Paulo. Cheios da corrupção tradicional, fomos sendo envolvidos pelo sonho de que poderia existir ética na política e embalados na conversa da transparência, compramos a idéia.
Mensalão sempre existiu ? Sim. O PT industrializar o mensalão, jamais.
Um político qualquer aliar-se a Collor, Jader Barbalho, José Sarney, Renan Calheiros e te-los como ponta de lança na sustentação de seu governo ? Sim. O PT jamais.
O PT foi compondo-se de uma fatia da intelectualidade brasileira, das comunidades eclesiais de base da Igreja Católica e dos sindicatos. Dezena de correntes da esquerda mais impedernida, o que sobrou dos movimentos comunistas dos anos 60 e 70, davam a esse partido uma identidade de combate e resistencia a essa mesmice eleitoreira, desprovida de compromissos e fisiológica, que governou o Brasil desde a Proclamaçaõ da República.
Hoje, sem Frei Beto, que aliás escreveu um livro que recomendo a quem quiser saber quem é Lula, de onde veio e o que realmente pensa, chamado A MOSCA AZUL, Cristóvam Buarque, Heloísa Helena e todos os que foram para o PSOL, Fernando Gabeira, a maioria dos bons quadros ligados ao mundo artístico e intelectual, já desembarcaram do projeto do PT que revelou-se após o sucesso eleitoral.
Já escrevi aqui sem muito sucesso, falando da sorte de Lula, hoje é sobre o sarcasmo de Lula, o cinismo , a jactancia, a presunção, fruto das pesquisas de popularidade. Esse homem humilha pessoas, com suas piadinhas infames, seus achismos pseudo humoristicos, seu deslumbramento que o induz a pensar ser um estadista quando na verdade não passa de uma curiosidade pelo ineditismo de sua ignorancia e despreparo, á frente de um gigante como o Brasil.
Lula consegue neste momento, socializar a corrupção, defende Sarney afirmando que um homem como ele não poderia ser julgado como se fosse uma pessoa comum, cuspindo na Constituíção que nos iguala perante a lei. É coisa de moleque.
Chega dessa molequeira. Como disse, Stanislau Ponte Preta, ou restaure-se a moralidade ou nos locupletemo-nos todos. Lula escolheu essa última alternativa. Chega !