segunda-feira, 19 de outubro de 2009

DESCONSTITUINDO

A criatividade humana é limitada em algumas coisas. Vejamos os exemplos dos sapatos, ciclicamente, após já termos copiado sapatos usados no reinado de Cleópatra no Egito Antigo, por não ter mais muita novidade para trazer a público, vamos até os anos 60 e de lá buscamos inspiração para novamente fazer a roda girar. Ora o bico é grosso ora é fino o negócio é não parar.
A inteligência humana, essa sim parece não saber limites e basta que citemos a nanotecnologia, que em particular me assusta, para prevermos avanços espetaculares, no campo da ciência para os próximos dez anos.
O que eu não me convenci ainda é o porque da necessidade de, em nome do novo certas coisas serem feitas e outras voltarem com força de lei.
O disco e seus sulcos, giravam na vitrola por décadas até que diminuíram o seu tamanho, colocaram um leitor ótico,chama-se CD, até aí tudo bem, se não considerarmos que os antigos bolachões eram à prova de pirataria, mas aí é problema do artista. O que eu não entendo é o porque, do sujeito reinventar o disco não para tocar, mas para um idiota meter a mão naquilo que foi feito para girar num sentido e ele esculhambar tudo fazendo apenas o ruído da agulha para trás e para frente, acrescentar batidas eletrônicas sem nenhum sentido melódico e isso atrair pessoas que, sem nenhuma explicação senão dizer que gosta para agradar os outros, que embalados pela droga, dançam na ausência de música ou chamam isso de música.
Outro dia falarei das tatuagens. Só não entendo o porque delas agora serem regra, quando por toda a história foram exceção.
Mas o título dessa postagem é porque o Palmeiras perdeu ontem. O verdão jogava de azul, resolveram desconstituir até as cores. Já fizeram isso com Jesus no código da Vinci e vendeu-se livro como nunca. O negócio agora é que parece que só teremos um mundo melhor se nada do que houver nele ficar de pé.
O Coringão já joga de roxo, daqui a pouco o rubro-negro jogará de amarelo e cinza. O nome que dão a isso é modernidade. Prá mim é fim de mundo.