Aos poucos e muito lentamente, vai aparecendo o desenho definidor da imagem no grande caleidoscópio.
Pausa : Começar uma postagem com caleidoscópio é o mesmo que pedir prá ningúem ler. O objeto descrito é mais ou menos aquela brincadeira de criança que une dois rolos de papel higiênico, põe no fundo uma tampa transparente e enche o tubo com um monte de vidros e pedaços de acrílico colorido, levanta no rumo da claridade e por uma pequena lente na outra ponta, vemos uma infinidade de imagens que vão mudando a cada giro que damos na engenhoca feita com os rolos de papel.
Ou estou ficando maluco, o que é bastante provável ou a minha teoria do fim do mundo procede.
Quando escrevi sobre as tatuagens, apontei o traço que une o tema ao retrocesso e primórdios da humanidade. Ponto um.
Hoje em Ana Maria Braga, ví que estampas de animais como tigres, zebras e onças estão na moda, como nunca estiveram antes, de bonés a sapatos. Claro que tudo com tecido sintético, mas as mulheres furadas e tatuadas agora vão estar vestidas de Pedrita dos Filinstones.Ponto dois.
O Brasil que é recordista em queda de raios, lidera o número de mortes por esta causa no mundo.Além de terremotos e furacões, nevascas e aquecimento global apontam para a proximidade do fim de uma era. Estamos mesmo andando para trás ou atrás de parar de andar.
Quando jogo tudo isso no caleidoscópio e sacudo, percebo porque não se faz mais música que preste, ninguém lê mais nada, os ideais acabaram, tudo é descartável e nada mais importa a não ser o rebolation, o fornication, o roubalation e o BBB.
Demorei mas peguei no tranco. Nada de apocalíptico ou caleidoscópico, o que na verdade eu queria era entender e agora sim, entendo tudo.
quinta-feira, 11 de março de 2010
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