domingo, 12 de julho de 2009

MERCADO AMPLIADO

Esta postagem começa sem título diante da dificuldade que tive até agora, em encontrar a terminologia adequada à descoberta fantástica que meu amigo Antonio Carlos fez após uma festa em que esteve na semana passada.
Sem precisar ter estudado biologia, medicina ou outra ciencia qualquer que tente explicar porque macho é diferente de fêmea, resolvi desde sempre a crer ser vontade de Deus e pronto. Prá mim, o sexo oposto sempre foi prá ser caçado, abatido, dominado , comido com calma e jeito para ser recomido até empapuçar o estômago.
Claro que se der cria ou nào abusar muito, pode ir ficando com a gente, que somos uns bobos e pegamos afeto fácil. Daí os anos passam, as despesas aumentam e a relação custo benefício se desquilibra e para nosso desespero transforma-se no ato sexual mais raro e caro do mundo. Mas tudo bem é assim que as famílias vão se constituindo desde que o mundo é mundo.
Voltando a Antonio Carlos, ele lembrou em ótima hora nosso comportamento de trinta anos atrás que num nível profissional de exigência, buscávamos as mais novinhas , as mais durinhas, as mais cheirosinhas, as novilhazinhas boas de exposição seja na praia , seja na noite, e aí obviamente elas estavam na faixa que ia de 17 a 23 aninhos bem vividos e distribuídos.
Passou dos 25 só fisgado por uma paixão irrefreável, digna de levar o idiota para o altar. De 30 a trinta e cinco só se fosse prá bancar a gente. Daí prá frente era parentesco e respeito, eu mesmo não acertava conversar sem chamar de senhora, não tinha jeito exergava logo dia Estela, Tia Raimunda, Tia Gisélia e outras.
Quando estava a perigo e sem dinheiro, ou para apenas uns dois choppes, ia sempre ao Barravento e lá era quase certo, tinha pelo menos umas quatro ou cinco "coroas"carentes loucas pra tirar a ferrugem, falar mal do ex marido e enfiar a língua na orelha da gente. Saia babado mas de barriga cheia. Pegar mesmo só uma vez, porque ïn vino véritas"e sem escolha fui abduzido até o apartamento na Princesa Leopoldina .
Voltando a Antonio Carlos pela segunda vez,ele pasmo concluiu que, com o passar do tempo a faixa de escolha e margem de consumo foi se ampliando. Fundado na abundancia de dinheiro que leva consigo, coseguiu manter uma base em torno e de 25 estendendo seu campo degustativo até os 45, pelo menos assim pensava até a última festa que foi, quando percebeu-se cercado de várias mulheres na faixa de 50 anos, as quais ele notou, para sua alegria, que seria capaz de comer qualquer uma delas alí. Estava então criada uma nova faixa.
Quem jamais pensou em um dia comer uma senhora de 50 anos, era até pecado, lembrava a mãe da gente, cruz credo !
Não sei se uso o termo SPREED, usado por Antonio Carlos para dar o título à postagem e que serviria , no entender dele, para estabelecer limite á faixa de transito em que nossas ações se enquadram.
Busquei ser o mais técnico possível para não ferir suscetibildades até porque, o que menos preciso é confusão com feminista.