quinta-feira, 13 de agosto de 2009

TÀ COM PENA ? LEVA PRÔ CÊ

Essa postagem é escrita com raiva.
Correu na Internet por um longo período o vídeo de uma entrevista com um delegado de São Paulo que entre outras coisas afirmava que bandido bom é bandido morto e que eles deveriam ser enterrados em pé para economizar espaço.
Hoje pela manhã, Alexandre Garcia comentava matéria que mostrava como os bandidos agem com violência em Fortaleza, assaltando ônibus à luz do dia sem se intimidar por estarem sendo gravados. Ele disse que é mentira quando as autoridades afirmam que isso ocorre no mundo todo pois quem viaja sabe que não é assim, na parte civilizada do mundo para onde viajamos.
Sairá essa semana decisão sobre a soltura ou progressão da pena de Suzane Richtofen.
Os parlapatões de plantão, ou seja, essa gente de gabinete, biblioteca, livro e teoria, antes de analizar somente o que disse Alexandre Garcia já vem lembrando que ele foi porta-voz de Figueiredo, é jornalista da Globo, ao invés de concordar com a afirmação que ele faz e sugerir o que fazer.
Por certo serão eles quem enxergarão nesse monstro, condições de passar o dia na rua e voltar para a cadeia à noite.
Foi essa gente, que só sabe teorizar sentado no ar condicionado, quem concluiu que outro monstro saísse no dia dos pais de uma penitenciária em Salvador e matasse uma médica de 39 anos, mãe de uma menina de um ano e oito meses.
Essa postagem também é escrita com nojo desse povinho, teórico, cheio de citações filosóficas sobre a "insustentável leveza do ser", balelas acadêmicas estéreis e sem nenhum sentido prático, que vivem de emprego público pago com o dinheiro que arrancam dos impostos e que haja o que houver, terão lá seus vinténs depositados em dia pela viúva. Essa raça de chupins, enxerga pureza no homem que é jogado na cela pelas injustiças da sociedade, mas não se reunem para apontar soluções, nem fazem greve até que as soluções apontadas sejam implementadas.
Se a educação é o caminho para salvar a juventude que se inicie com urgência o processo de educação coletiva do povo pobre do Brasil. Até lá, PENA DE MORTE para os monstros.
Sob o pretexto de que a PENA DE MORTE não é a solução, adia-se a revolução pela educação.
Sem uma coisa nem outra, resta-nos contar e chorar os mortos, enquanto esses imbecis avaliam quem é apto ao retorno do convívio social.
Deveriam ser levados para as casas dos sociólogos, psicólogos, filósofos, psiquiátras e assistentes sociais, para junto com a turma dos direitos humanos, passarem dias felizes acampando bem longe de nós.