Quando avisei a meu sogro que estava de malas prontas para ir conhecer NY, ele lamentou que não estivesse indo para a Europa. Até então, em 1986, eu era diferente do que sou hoje e por ser pior, era para NY que queria ir e podia, pois era como é ainda hoje, mais barato.
Lá estive nestes anos todos mais duas outras vezes e mesmo que minha mulher seja parecida com o pai e eu prefira a Europa, NY tem sempre algo não visto para ser descoberto.
Sei menos do que deveria, lembro-me que foi a primeira capital dos EUA e sua porta de entrada para os imigrantes e de tão variada e cosmopolita é conhecida como a cozinha do diabo.
A última vez que lá estive, em outubro de 2o08, apresentei a BIG APLLE, como também é tratada ( grande maçã do pecado ), a meu filho que diferente de mim, esteve por duas vezes antes na Europa, mas por entender menos de coisas históricas com certeza não pensa como o avô.
Pude ter a sensação única de fotografá-lo patinando com impressionante desenvoltura, sob 2 graus de temperatura no Rockfeller Center, em meio às pessoas do mundo como se pertencesse àquele lugar.
Os textos do REDBLOG são para leitura rápida, atendo com essa postagem a um pedido de um seguidor que queria que eu escrevesse sobre minhas viagens e nos textos contasse episódios que julgasse interessantes. Assim, farei pelo menos uma vez por mês, viajando outra vez no tempo buscando recuperar neste pequeno espaço, fatos que valham à pena serem contados.
Na nossa segunda viagem, em companhia de um casal de primos, íamos, como fomos de NY até Toronto no Canadá, numa pequena escursão de quatro dias, com paradas em Albany, passeio pelos finger lakes, uma noite em Niagara Falls e Toronto por duas noites.
Cheio de vinho bebido numa tarde em Little Italy, desmbarcamos do táxi na porta do hotel e sendo eu o útimo a sair, fui também o que deixou a máquina fotográfica dentro do taxi.
Já viu em fime quantos daqueles taxis amarelinhos, dirigidos por indianos, russos e se duvidar marcianos tem em NY ?. Pois é, perdi a máquina.
Como fazer a viagem ao Canadá sem máquina, se o dia seguinte era 4 de julho, feriado da Independência ?
Saímos do hotel, eu e o meu primo, para comprar uma máquina que para mim só servia se fosse igual a que eu tinha. Só haviam lojas pequenas, com artigos de procedencia duvidosa, mas que teríamos que confiar. Entramos, o dono era um judeu, em geral não se metem em contrabando, mas o preço.... .Bem, o valor da máquina igual a minha era metade do preço que eu paguei aqui mesmo abatendo a diferença em dólar. Fechei o negócio. Sabem o que era caro ? A capa, as baterias e o manual. Isso mesmo, o preço baixo é um chamariz. A coisa toda saía mais cara que a que tinha perdido. Era tarde, fechei os olhos, coloquei no Amex e voltei para o hotel.
Daquela viagem, só perdi as fotos que estavam na máquina, os filmes dos dias anteriores já estavam salvos nos rolinhos guardados na mala e até hoje numa mesinha atrás da minha cadeira no escritório pode-se ver a foto de nós quatro felizes em Niagara a cachoeira que separa os EUA do Canadá. De NY mesmo só contando mais em outra vez .
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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