Usando de absoluta sinceridade, entristecido vou dedicar essa postagem a uma sensação de medo e desesperança que se apossou de mim hoje pela manhã.
Duas notícias, dessas que parecem ser ao acaso, tratando aparentemente de coisas distintas, foram trazidas a público nos dois jornais televisivos, um local e o outro nacional.
No local, a matéria mostra um bairro da periferia onde, mesmo havendo coleta de lixo regular e container, populares, ou seja o povo, lança sacos de lixo e entulho na rua e para baixo, num muro que vai dar numa pedreira abandonada, na baixa do Retiro.
Comerciantes do local, construíram com recursos próprios uma espécie de depósito em alvenaria para que todo o lixo fosse ali depositado. As cenas mostradas impressionam porque pode-se ver o tal depósito destruído, pelo vandalismo de quem não aceitou a iniciativa. Mais à frente, os mesmos comerciantes, buscando evitar que o lixo fosse atirado ribanceira abaixo, colocaram fios de arame, uns seis, e hoje o que se viu foram esses fios partidos. A população rejeita aprender, recusa educar-se. É incrível mas é verdade.
No jornal de cunho nacional o que se vê, e desta vez no Paraná, são cenas de selvageria coletiva, de alunos da rede pública destruindo móveis, carteitas, arrancando portas de uma escola entregue a eles em 2006 e que já teve 18 queixas contra atos semelhantes de lá para cá.
Repete-se à exaustão que somente pela educação vamos salvar esse país e não duvido. O que preocupa e entristece é que no fato local, na provincia de Salvador quem age com o lixo não é a mesma geração dos que depredam uma escola no Sul maravilha.
Se unirmos as pontas e colarmos os fatos, meninos assim aprendem com os pais que convivem.
Quem não assistiu assista e quem já viu e esqueceu, assista novamente MAD MAX, pois temos pouco a esperar, e com certeza é para lá que estamos indo.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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