Na semana passada, escrevi aqui em poucas linhas um texto sobre mais uma da "tchurma" de Brasília e despachei e-mails pedindo que as pessoas fizessem algo que significasse uma reação. NADA.
Um dos meus amigos respondeu ao e-mail, afirmando que havia desistido do Brasil. Novamente a TV nos brinda com as filmagens de "homens públicos" enchendo bolsos, bolsas, sacolas, paletós e desta vez por falta de espaço, até nas meias.
Será mesmo que meu amigo tem razão e é melhor desistir do Brasil ? Deixar para eles, para os que vierem depois deles e continuarmos ajudando com nosso trabalho, com nosso voto, afinal não podemos parar de trabalhar e o voto é obrigatório ?.
Hoje recebi também via e-mail, "pérolas do orkut", e lá uma menina comunica a quem quiser ler que ela embora seja quase pobre, está namorando um rapaz quase rico que a levou para jantar e tinha lá uma carne com um molho BARBA E CU que ela detestou.Em outra pérola, aparece a foto de uma mocinha sentada num carro de madeira, de uma famíla pré histórica que para ela são os FRINTOS.
Ontem no Fantástico, a candidata a modelo disse que seu sonho era ver-se estampada em fotos pela rua, naqueles HOT DOG.
Ao abrir o computador pela manhã, uma seguidora e amiga me envia uma notícia de jornal sobre umas pulseiras coloridas que estão vendendo na rua, moda entre adolescentes, que consiste em indicar pela cor da pulseira usada, que tipo de intimidade o portador aceita ter ou fazer naquele que conseguir tirar a pulseira. A coisa vai do simples beijo ao ato sexual completo, passando por todas as etapas que a criatividade permitir, já que são mais de oito as cores das pulseiras que podem inclusive serem usadas em quantidade não limitada. O nome do absurdo é SNAP, moda inglesa que chegou aqui este ano.
A confusão na cabeça das pessoas é grande, as informações vem de todos os lados, disso se aproveitam os safados que ficam ricose e impunes, enchendo meias e cuecas, bolsas e sacolas com dinheiro que deveria servir para melhorar a sociedade e ajudar o povo a se educar, se respeitar e cobar respeito.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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