Neste sábado vou fazer uma salada de coisas. Os ingredientes não são os melhores por conta da entre safra de boas novas. Tenho duas alternativas, ou finjo que não moro nesta terra ou comento as coisas que me cercam. Como sou péssimo na primeira alternativa, resta-me a segunda.
A misteriosa figura do hoje senador Renan Calheiros, surgiu para o país na onda que trouxe o caçador de marajás, seu amigo, sócio, fiador político e criador, Fernando Collor de Melo. Toda a imunda história que envolveu ambos é sabida e documentada.
O Brasil é um lugar tão desprovido de propósito e de seriedade que os dois, conservam naturalmente a amizade pois fruto da mesma cepa. O inacreditável é que sejam colegas de representação parlamentar.
O criador hoje, ainda tímido pela vergonha que nos fez passar, dissimula seguir as orientações da criatura que de fato preside o Senado, pois para não faze-lo ostensivamente trouxe a insaciável goela do títere maranhense para servir de Elizabeth.
O "cara," mais preocupado em fazer do filho herdeiro rico, entre uma viagem e outra, montado na popularidae do programa famélico,negociou parte da cristaleira como os macacos que apareceram.
Desta forma, como nunca se viu antes na história desta republiqueta de bananas, a coisa desceu tanto, o nível caiu tanto, que o poder legislativo, seguindo o modelo de Botsuana, Alagoas, Serra Leoa e congêneres, define seu caminho à partir das diretrizes impostas por aquele que detém a maior estatura moral entre seus pares, o Senador Renan Calheiros.
Meu crime é de opinião.
Seguindo criminosamente opinando, nunca imaginei que a AIR FRANCE tratasse seus aviões como tratou a minha bagagem em 2007 e desdenhasse do meu processo, até hoje sem julgamento, por haver ficado com meu filho com então cinco anos e minha mulher, por 18 dias na Escandinávia, sem roupas ou satisfações.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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